Estamos recebendo propostas de projetos e voluntariados para a realização de atividades aqui na Casa Taiguara de Cultura até o dia 25/01. As atividades podem acontecer de Março a Junho de 2013. As atividades devem ser de curta duração e destinadas a crianças e adolescentes.
Interessados podem enviar e-mail para xavier@casataiguara.org.br ou ligar pro (11) 3105-7748
O Pessoal que vai se graduar nos cursos oferecidos aqui na Casa Taiguara de Cultura está se preparando para mostrar tudo o que aprenderam nesses 4 meses de aulas. A festa acontece dia 13/12, amanhã, aqui mesmo na CTC. Acontecerão as apresentações de dança, capoeira, discotecagem e percussão. Ainda veremos os curtas que o pessoal de Produção de vídeo gravou e uma exposição com as artes trabalhadas pelos alunos de Photoshop.
A mostra também vai oferecer comidinhas e quitutes a todos os seus convidados, pais, alunos, amigos e curiosos. A mostra do meio do ano passado foi cheia de cores e emoções com a entrega dos certificados e apreciação dos trabalhos. Esse ano queremos dar ainda mais prestígio a festa e anunciamos com prazer a presença e Lews Barbosa, que vai tocar com Eduardo Brechó, nosso professor de Dj e membro do Aláfia.
Lews está no mundo do Rap desde 1989, ele que foi fundador do grupo de Rap Potencial 3 e lançou seu primeiro disco solo este ano, "A Evolução Foi Criada Para a Criação Evoluir", com letras tradicionais de rap e alguns de seus poemas musicados.
Não vai perder essa, vai?
A entrada é franca. A Casa abre as duas horas e a festa só acaba quando a diversão terminar.
Rua treze de maio, 353 - Bixiga.
Misturar ritmos é um desafio ao qual muitos se submetem, mas poucos o fazem tanta maestria. Os músicos convidados para a ultima sessão do Taiguara Sessions impressionam ao mostrar excelentes arranjos de ska para partituras de clássicos como "Titico titico no fubá" e "Carinhoso". É isso mesmo, A Orquestra Brasileira de Música Jamaicana vem mostrar todo ritmo em clássicos e composições próprias. São 10 músicos que sobem ao palco, contando com o produtor Sérgio Soffiati, a mente por trás dos arranjos inovadores da OBMJ.
A banda começou em 2005 com o estudo e produção de alguns arranjos. Eles gravaram o disco “Volume I” em 2008 e vêm se apresentando e crescendo desde então. Apesar de já terem se apresentado em diversos lugares, inclusive num festival junto com os Skatalites, eles contam que nunca tocaram em um projeto beneficente antes. Confira a entrevista que Felipe Pipeta e Sérgio Soffiati deram entrevista durante a passagem de som no estúdio SP Augusta:
CTC: Como vocês se conheceram e começaram o projeto? OBMJ: Começamos o projeto em 2005, fazendo arranjos e o processo de criação da banda. Em 2008 a gente juntou a turma e começou a fazer a gravação [do disco] e uma série de shows pelo Brasil.
CTC: Vocês já tocaram em algum outro projeto social como a Casa Taiguara? OBMJ: Na verdade não. É o nosso primeiro show unido a uma projeto desse tipo.
CTC: A Casa Taiguara de Cultura trabalha a música e outros ramos da arte como meio de cidadania e conscientização. Como vocês veem a musica como instrumento para promoção dessa questão cultural? OBMJ: Música e arte em geral é muito importante. Um povo que tem cultura é um povo que cresce, então, falando do micro mundo, um garoto que em vez de ficar na rua e fica em casa tocando um cavaquinho, pandeiro ou qualquer instrumento é essencial. É muito mais do que uma necessidade. Um povo, uma nação, que prima pela cultura, pela arte, é um povo rico que cria e pode contestar os políticos que regem nosso sistema e fazem o que querem do nosso país. Eu (Pipeta) tenho a oportunidade de trabalhar com crianças também, dou aulas em fanfarras em São Caetano do Sul. A música, cultura, a arte em sí é muito importante, tenho alunos que ficam na rua o dia todo, quando eles entram pro mundo musical acabam abrindo um leque de oportunidades pra si, até pra seguirem uma profissão mais pra frente de repente. CTC: E como seu chama seu projeto, Felippe? OBMJ: Chama "Bandas de Fanfarras de São Caetano do Sul".
CTC: Vocês estão empolgados em tocar no bairro do Bixiga? OBMJ: Ensaiamos por lá, alguns membros moram lá. Tocamos com o Bixiga70 no dia do graffite, que foi uma ocupação que aconteceu lá. Já estamos acostumados com o bairro.
CTC: E como será pra vocês participarem desse projeto? OBMJ: A gente tá animado em tocar na Casa Taiguara porque é no bixiga, que já foi um grande polo cultural e acho que estamos todos tentando voltar a isso, inclusive com essa questão do Bixiga70. A casa Taiguara estando ali é importante pra isso acontecer também, pra movimentar e ocupar o espaço com arte. Vai ser bacana estar na CTC fazendo esse show.
Confira o vídeo teaser da festa, que foi feito durante a entrevista no Studio SP:
A OBMJ são: Sergio Soffiatti (guitarra e vocais), Felippe Pipeta (trompete e flugelhorn), Rubem Marley (trombone e backing vocals), Igor Thomaz (sax barítono e sax alto), Fernando Bastos (sax tenor e flauta), Otavio Nestares (Trompete e Flugelhorn), Fabio Luchs (bateria e backing vocals), Rafael Toloi (contra-baixo) e Pedro Cunha (piano e órgão).
Em seu segundo álbum solo, Guizado - o trompetista Guilherme Mendonça - aprofunda sua relação com a canção. Em Calavera ele debuta nas letras e vocais, e cia uma trabalho mais pop que o anterior, Punx (2008/Punx Records) totalmente instrumental, mais intenso e pesado. Munido de trompete e bases eletrônicas, Guizado entra em cena acompanhado de guitarra, baixo e bateria e constrói uma sonoridade cinematográfica, urbana e recheada de camadas sonoras.
O resultado final fez com que o artista ganhasse o Prêmio de Música Brasileira 2011, na categoria Música Eletrônica. Além da premiação mais importante do país, seus dois discos foram eleitos, pela maioria da crítica brasileira, como o disco do ano. As revistas Rolling Stone Brasil e Bravo! e os jornais O Estado de S. Paulo, Folha de São Paulo, são grandes entusiastas da música de Guizado.
O novo show contém o repertório do premiado Calavera e uma pitada do Punx. E, mesmo nas faixas cantadas, a voz se coloca no mesmo plano dos demais instrumentos, não um tanto à frente deles como usualmente ocorre. Tão ruidosamente quanto melódica - ora perto de um rock instrumental, ora próximo do jazz, pontuada por toques diversos que vão do eletrônico ao tecnobrega - a música de Guizado situa-se no limite da comunicação e da surpresa causada por alterações de andamento e de clima.
Levando-nos nessa viagem, à frente de tudo, está o trompete delirante e preciso. Além do trabalho solo, Guizado é figura carimbada na nova safra de música brasileira. Ao vivo, Guizado Menezes assume o trompete nos shows de Karina e Bruno Morais.